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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Conheça a diferença conceitual entre inclusão e integração




Clicando no link abaixo vamos aprender mais sobre a diferença entre inclusão e integração
Ficou curioso?!




Conheça a diferença conceitual entre inclusão e integração: A inclusão, ao contrário, nos aponta para um novo caminho. Nele, nossas decisões são guiadas pela certeza de que o direito de escolher seres humanos...

Pessoas com deficiência (PCD) ou Empresas com deficiência (ECD)?

Pessoas com deficiência (PCD) ou Empresas com deficiência (ECD)?
 "
 
"Todos somos deficientes no sentido de conseguir realizar tarefas ou possuir competências. Ou você conhece alguém que consegue realizar toda e qualquer atividade?”

Trago neste artigo algumas reflexões sobre a importância de pessoas com deficiência nas empresas, bem como a obrigatoriedade da contratação desses profissionais.
Inicio apontando a importância da existência de cotas de profissionais com deficiência: nunca me senti discriminado em entrevistas ou dinâmicas de processos seletivos, mas sei também que os recrutadores preconceituosos possuem uma vasta quantidade de artimanhas para esconder suas reais opiniões e o seu real olhar sobre profissionais deficientes.
Em um segundo momento, façamos a reflexão sobre a inclusão de profissionais deficientes nas empresas. Juntando todas as conversas informais que fiz a respeito do assunto ao longo de minha vida e carreira profissional, cheguei à conclusão de que somos agentes naturais, pela própria condição física e/ou psíquica diferenciada, de mudanças.
A própria existência do profissional deficiente dentro de uma empresa quebra diversos tabus de uma sociedade que, há não muito tempo, escondia e se envergonhava destas pessoas e que ainda carrega este estigma em sua cultura. Quando o profissional com deficiência mostra suas competências com o desenvolvimento suas atividades rotineiras – com adaptações ou não –, ele se torna um agente de quebras de paradigmas que estão muitas vezes incutidos no inconsciente de quem o observa.
Eu demonstro essa ideia quando recebo perguntas sobre competências que não têm quaisquer interferências de minha deficiência. Faz algum sentido perguntar para uma pessoa que não possui um braço se ele consegue jogar futebol? Parece incabível escrevendo nesse artigo, mas quando escuto esse tipo de pergunta, vejo que as pessoas ainda possuem esse tipo de dúvida sobre o desempenho de profissionais com deficiência e, inclusive, sobre suas próprias competências.
Através da própria estimação “profissional com deficiência”, os profissionais “sem deficiência” passam a enxergar suas deficiências. Parece contraditório, mas afirmo isso, pois todos, sem exceção, somos deficientes no sentido de conseguir realizar tarefas ou possuir competências. Ou você conhece alguém que consegue realizar toda e qualquer atividade?
Essa constatação é de extrema importância para mudanças, pois o primeiro passo para se transpor uma barreira, uma deficiência ou um problema é admitir sua existência. O profissional com deficiência naturalmente faz seu “observador” dar o primeiro passo para uma mudança que o fará um funcionário melhor, admitindo para si uma barreira, uma deficiência ou um problema.
Lógico que essa visão otimista dependerá da forma como a equipe e a empresa enxergam esse profissional. Uma empresa que contrata apenas para cumprimento de cotas aponta um forte indício que este profissional não será um agente de mudança e poderá, inclusive, transformá-lo num agente de inalterabilidade de seus funcionários. Dentro de uma realidade de competição e constantes mudanças de mercado, é um “tiro no pé”, ou seja, uma mostra do quão essa empresa é uma Empresa com Deficiência.
O texto acima foi publicado originalmente no LinkedIn Pulse pelo Engenheiro de Materiais Maurício Lordello Cortez. A opinião expressa no artigo não condiz necessariamente com a opinião da i.Social. Acesse o artigo original diretamente neste link: Empresa com Deficiência (ECD).


domingo, 19 de novembro de 2017

Alguns sinais de alerta para o Autismo


DICAS DE RELACIONAMENTO/CONVIVÊNCIA....




DICAS DE RELACIONAMENTO/CONVIVÊNCIA COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
         
          Reconhecer que temos dificuldade em conviver com a diferença, é um primeiro passo para mudar o nosso olhar para a deficiência.

Conviver com uma pessoa com algum tipo de deficiência é um aprendizado. Aprendemos que todas as pessoas têm limitação. Assim, é importante conhecermos algumas dicas que facilitam a nossa convivência diante de pessoas com deficiência.

 Por exemplo, como subir uma rampa, atravessar a rua, enfim, situações do cotidiano que precisam ser conhecidas e reconhecidas pela sociedade para que elas sejam incluídas neste meio social e tenham uma melhor qualidade de vida.


Lee Cadeirante
leecadeirante.com.br




quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Terminologias corretas

Terminologias atuais para falar sobre deficiência
POR LAK LOBATO · 2 DE DEZEMBRO DE 2015


Resolvi trazer ao nosso site alguns termos utilizados para se referir a pessoas com deficiência de modo geral, mas especialmente para esclarecer muitos dos termos que usamos cotidianamente, para explicar ou enfatizar determinadas características da nossa condição.
Alguns termos são científicos, outros oficiais e outros coloquiais, usados no dia-a-dia. Alguns são usados de forma pejorativa e outros são uma forma de “enfeitar” a deficiência. Já outros termos como “deficiente auditivo” e “surdo” podem parecer sinônimos, mas não significam exatamente a mesma coisa.
Por isso fiz uma compilação de vários desses rótulos usados para nos identificar e uma pequena explicação com o significado de cada um.
surdo
Alguém que tem perda total da audição.
Surdo
Utiliza-se dessa forma, com a primeira letra em maiúscula, ao se referir a alguém com perda auditiva que faz parte da Comunidade Surda e utiliza a língua de sinais como sua língua-mãe.
Deficiente auditivo
Pode ser usado para qualquer pessoa com perda auditiva, mas é mais comum utilizar este termo para quem tem algum resíduo auditivo ou que ouve alguma coisa através de aparelhos ou implantes auditivos. Embora o termo deficiente, como sujeito, deva ser preferencialmente substituído por “pessoa com deficiência auditiva” (veja abaixo).
 Ouvinte
Usado para pessoas que não tem nenhuma perda auditiva e não precisam de aparelhos para ouvir, ou seja, mesmo se uma pessoa com perda auditiva voltar a escutar, ela não pode ser considerada um ouvinte. Veja o texto Implantados não são ouvintes.
Surdo Oralizado / Surdo usuário da Língua Portuguesa
São as pessoas com perda auditiva que utilizam a voz como principal forma de comunicação e podem ser auxiliados pela leitura labial e o uso de aparelhos ou implantes auditivos.
Veja mais: O que são surdos oralizados?
Surdo Sinalizante
São as pessoas com perda auditiva que utilizam a língua de sinais (Libras, no Brasil) como forma principal de comunicação. Podem ou não utilizar aparelhos ou implantes auditivos. Sinônimo de “Surdo” (veja acima).
Surdo-mudo
Utilizar este termo para deficientes auditivos em geral é errado e ofensivo. É uma forma antiga de se referir aos surdos, mas que já caiu em desuso e hoje em dia, gera desconforto da grande maioria dos surdos. Pouquíssimas pessoas que têm perda auditiva também são mudas, pois é raro que elas tenham algum problema nas cordas vocais.
Mudo
Apesar de menos comum, há pessoas que possuem incapacidade de falar, devido a problemas nas suas cordas vocais, afasia por sequela de AVC, ausência de língua ou mandíbula, entre outros fatores.
Surdocego
Pessoas com deficiência auditiva e visual concomitantes. Embora aparentemente seja a soma de duas deficiências (auditiva e visual), a OMS reconhece a surdocegueira como uma deficiência única. Sua comunicação pode ser oral ou através da língua de sinais tátil ou pelo método Tadoma. Helen Keller foi a mais famosa ativista e personalidade surdocega.
Implantado
São pessoas que utilizam algum implante. No caso dos deficientes auditivos, alguém que usa um implante auditivo para recuperar parte da audição. Pode ser um implante coclear, implante de condução óssea (como o Baha) ou implante de tronco encefálico.
Unilateral/bilateral
Se estiver se referindo à surdez, é para identificar pessoas não escutam com um ou os dois ouvidos, respectivamente.
Se estiver se referindo ao implante auditivo, significa que a pessoa o utiliza em apenas um ouvido ou nos dois, respectivamente.
Pré-lingual, peri-lingual ou pós-lingual
termos utilizados para identificar a época que a pessoa teve a perda auditiva com relação ao estágio da aquisição da linguagem. Significam respectivamente: antes, durante ou depois do desenvolvimento da linguagem e da fala.
Além dos termos específicos para pessoas com deficiência auditiva, também existem os termos para se referir a todas as pessoas que possuem deficiência:
Deficiente
Termo genérico utilizado para determinar qualquer pessoa com deficiência. Hoje em dia, é um termo considerado “errado”, pois deficiência é uma condição que a pessoa tem, mas não algo que ela é como um todo.
Pessoa Portadora de Deficiência (PPD)
Este termo foi utilizado oficialmente na legislação brasileira quando se falava de pessoas com deficiência até a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. Desde 2010, existe uma portaria que diz que onde lemos “Pessoa Portadora de Deficiência” deve-se ler “Pessoa com Deficiência”.
Pessoa com Deficiência (PCD)
Termo mais correto e oficialmente reconhecido para referir-se a pessoas que possuem deficiência física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla (duas ou mais deficiências). O termo foi considerado o mais adequado, porque destaca o sujeito antes da condição. Pode-se mudar conforme o discurso: pessoa/moça/criança/profissional com deficiência/surdez/nanismo, etc.
Pessoa com Necessidades Especiais (PNE)
Utilizado para um grupo que inclui idosos, gestantes obesos, pessoas com deficiência e toda pessoa que necessite de alguma adaptação ou tratamento específico para determinada situação (estacionar o carro, esperar na fila, etc).
Pessoa com deficiência sensorial
São as pessoas que possuem a perda de algum sentido, principalmente a visão e audição.
Pessoa com deficiência física
Termo que deve utilizado exclusivamente para pessoas que possuem limitações relacionadas aos aspectos físicos e motores, como ausência de membros, paralisias, nanismo, entre outras causas. Muita gente usa este termo para se referir a toda e qualquer pessoa com deficiência, o que é incorreto. Uma vaga para pessoas com deficiência física, por exemplo, não dá direito a uma pessoa com deficiência sensorial utilizá-la.
Pessoa com deficiência múltipla
Pessoas que possuem mais de uma deficiência concomitante. Deve-se usar termos para deficiências específicas, como intelectual e psicossocial, tomando o cuidado de aplicá-las no contexto correto.
Inválido, incapaz, doente, excepcional, aleijado ou pessoa com problema
Estes termos que caíram em desuso pois não representam mais a realidade das PCDs. O termo “doente” deve ser evitado, pois é diferente de “deficiência”, que é a perda permanente parcial ou total de uma funcionalidade do corpo, não estando necessariamente relacionada a uma doença.
Portador de deficiência
O termo portador foi considerado inadequado, pois o verbo “portar” significa “carregar” e deficiência não é algo que carregamos, mas algo que temos permanentemente. Podemos esquecer algo que carregamos em casa, como por exemplo, nossa bolsa, nossas chaves ou até nossas próteses, mas as deficiências sempre estarão presentes conosco.
mudinho ou surdinho
Estes termos tentam amenizar a deficiência e podem até soar engraçadinhos quando temos intimidade com a pessoa ou quando falamos com tom de brincadeira entre amigos. Mas, não deve ser usado como uma forma aceitável para se referir a pessoas com deficiência auditiva de modo geral.
normal
Usar o termo “normal” para pessoas que não possuem deficiência também é inadequado, já que o contrário de normal é “anormal” e ter uma deficiência não significa anormalidade.
Pessoas Especiais
É comum se referirem a PcDs como pessoas especiais. Isso é amplamente usado, inclusive em programas governamentais. Mas especialistas e muitas pessoas com deficiência têm combatido este termo, já que uma pessoa não se torna especial simplesmente por ter uma deficiência, além de que isso significaria que qualquer pessoa que não tenha uma deficiência seria menos especial.
O uso no contexto de “atendimento especial” ou “necessidades especiais” ainda é bem comum, querendo referir-se que o atendimento e as necessidades são especiais, não as pessoas. Embora, aqui entre nós, eu considere o termo “específico” mais adequado, porque “especial” dá a entender que é algo VIP, extraordinário e não feito de maneira adaptada para uma condição específica diferente do padrão.
“Eficientes”
Também é comum fazer um trocadilho para chamar as pessoas com deficiência de “eficientes”, de forma a enfatizar que apesar de terem uma deficiência, essas pessoas ainda podem trabalhar e fazerem parte da sociedade. A questão é que a palavra deficiência é usada como antônimo de “eficiência”, quando na verdade, este é “ineficiência”. Logo, ter deficiência não significa ser ineficiente, mas ter uma perda permanente total ou parcial de alguma funcionalidade do corpo.


Ouça todos os Surdos

       Paula Pfeifer ,autora do Blog :Crônica da Surdez, escreveu  texto belissimo  sobre a Deficiência  auditiva e Surdez ,a Deficiência Invisível,merece  muito ser lido.

      REVISTA VEJA pag.72 e 73 ,ed.2556,nº46 :15 de Novembro de 2017

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Inclusão:Depende de todos nós


O que não querem enxergar!!!!



Deficiência Invisível

            Este artigo escrevi para comemorar  a repercução sobre o tema da Redação  do Enem 2017
           "Desafios para Formação Educacional de Surdos"
            Vamos ler ,Tenho certeza de que vão gostar!!!




http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/fabiane-esperanca-rocha-deficiencia-invisivel/315087/http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/fabiane-esperanca-rocha-deficiencia-invisivel/315087/



quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Surdez # Deficiência Auditiva


A inclusão de surdos na educação é fundamental para sua contratação no mercado de trabalho



 O tema da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) desse ano foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Por um lado, a proposta de redação fez os estudantes inscritos refletirem sobre um importante assunto que faz – ou já fez – parte do dia a dia de 344,2 mil brasileiros surdos e propor uma intervenção, mas, por outro, mostrou uma dificuldade de abordagem sobre o tema.
A falta de informação prévia dada aos estudantes sobre o assunto, a falta de convívio com quem possui alguma perda da audição e, também, a exclusão que os surdos sentem na pele diariamente contribuem para que esse tema seja tão inusual (ou “invisível”) não apenas para os jovens que estão saindo do ensino médio, mas também para as empresas e a sociedade como um todo.
Com isso, chegamos a um questionamento: por que é tão difícil falar sobre a inclusão de surdos?
Segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 9,7 milhões de brasileiros possuem alguma forma de deficiência auditiva. Desse número, 2.147.366 milhões apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB), e 344,2 mil são surdos.
Essa informação já apresenta uma das dúvidas dos estudantes: a diferença entre surdez e deficiência auditiva. A deficiência auditiva tem diferentes graus, indo da deficiência leve à severa, enquanto a surdez é a incapacidade de ouvir sons. Além disso, a surdez pode ter origem no nascimento da criança ou ser uma consequência de alguma lesão.

(Ainda de acordo com o Censo de 2010, cerca de um milhão de pessoas com deficiência auditiva são jovens com até 19 anos)
Quem é surdo desde o nascimento ou tem deficiência auditiva severa encontra mais dificuldades em se comunicar e até mesmo se alfabetizar e compreender o português como língua escrita. Por esse motivo, a comunicação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) – considerada como sua “língua materna” e reconhecida no Brasil como meio legal de comunicação e expressão a partir de 2002 – é tão importante para uma verdadeira inclusão, seja nas escolas, na sociedade ou no mercado de trabalho.
Contudo, essa inclusão ainda depende de alguns complementos, como a presença de intérpretes na sala de aula, em palestras/seminários e no ambiente corporativo, por exemplo.
A inclusão de surdos no mercado de trabalho ainda é um desafio
O Enem cita um trecho da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) que assegura à pessoa com deficiência o direito à educação. Essa importante legislação, que entrou em vigor no início de 2016, também aponta diretrizes e os direitos das PCDs em outras áreas. Dentre elas, o trabalho.
Pessoas com perda bilateral, parcial ou total da audição, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, fazem parte do grupo de candidatos que se enquadram na Lei de Cotas – legislação que determina que as empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência.
De acordo com dados de 2015 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), quase 80 mil pessoas com algum nível de surdez trabalham com carteira assinada no Brasil. Esse número demostra que a taxa de participação da pessoa com deficiência auditiva no mercado de trabalho ainda é muito baixa, especialmente se considerarmos o número total de deficientes auditivos no país.
No ambiente corporativo, além de medidas como a presença de um intérprete de libras (conforme apontado acima) e o estímulo a interação com os demais profissionais, as empresas também precisam se adaptar e/ou focar em intervenções, tecnológicas ou não, que podem melhorar o desempenho da PCD no trabalho, dado o fato de que essa também é uma medida prevista na Lei Brasileira de Inclusão.
Um exemplo de intervenção é o uso de tecnologias assistivas para surdos (recursos que contribuem para proporcionar ou ampliar suas habilidades funcionais): aparelhos para surdez, equipamentos (infravermelho, FM), telefones com teclado teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outras.

i.Social é uma consultoria com foco na inclusão social e econômica de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Acesse nosso site ou entre contato conosco para conhecer nossos serviços, vagas e treinamentos: i.Social – Soluções em Inclusão Social.

domingo, 5 de novembro de 2017

Cresce número de alunos com deficiência matriculados em escolas regulares


Aumento é uma resposta positiva a meta 4 do PNE, mas especialistas alertam: ainda há muitos jovens fora da escola.

A matrícula de pessoas com deficiência em escolas regulares cresce anualmente desde 2008. Dados recentes do censo escolar apontam para quase 800 mil estudantes registrados em unidades educacionais com perspectiva inclusiva no ano passado. Seria isso um sinal de consenso? Ainda não. 
Nunca foi tão importante estar bem informado.Sua assinatura financia o bom jornalismo.
O Instituto Rodrigo Mendes, dedicado à pesquisa e promoção da inclusão escolar, afirma que atualmente alunos com essas especificidades respondem a somente 1,99% do total de matrículas.  
“Embora não seja possível precisar quantas crianças e adolescentes desse segmento temos e, principalmente, quantas ainda estão fora da escola, estima-se que 15% da população tenha alguma deficiência, de acordo com o Relatório Mundial Sobre a Deficiência da Organização Mundial da Saúde Site externo (OMS, 2011)”, explica relatório publicado pela organização, em junho. 
Especialistas apontam que essa resistência vem da ideia de que o profissional da Educação precisa se especializar em patologias e também de uma visão que não crê que essas pessoas sejam capazes de estudar e trabalhar completamente inseridas na sociedade. 
“Não é preciso entender de deficiência, mas sim de desenvolvimento humano pedagógico. Devemos tirar o foco da incapacidade e colocá-lo nos talentos do aluno”, diz Meire Cavalcante, mestre em Educação e Inclusão pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 
Legislação 
A legislação tem se voltado para uma escola inclusiva há alguns anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1961, já apontava para que a Educação dos então chamados "excepcionais" ocorresse, se possível, em escolas regulares. 

Em 2008, quando o Ministério da Educação publicou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva aconteceu a primeira inversão na quantidade de crianças e adolescentes com deficiência matriculados em escolas regulares e em escolas especiais. 
Atualmente, a meta 4 do Plano Nacional de Educação, vigente desde 2014, tem como objetivo universalizar a Educação para esse público de 4 a 17 anos além de garantir um “sistema educacional inclusivo”. 
Próximos passos 
Ainda assim, existe muita dúvida sobre o modo de fazer inclusão. Meire diz que é um processo de aprendizado para todos, defendendo a necessidade de todos os envolvidos estarem cientes que o estudante tem o direito de estar ali. 
“Cada aluno é um universo diferente e em constante mutação, seja ele com ou sem deficiência. É no dia a dia que as necessidades vão surgindo e sendo trabalhadas”, comenta. 
O passo seguinte é diminuir a evasão escolar. A organização Todos Pela Educação, em levantamento para o Observatório do PNE, mostrou que conforme avançamos nas etapas de ensino, a taxa de matrículas de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, cai significativamente - em relação ao total de alunos, temos 3% nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 2% nos anos finais e somente 0,9% no Ensino Médio. 
“Há muito a ser feito, como criar métodos melhores de coleta de dados sobre este público, criar modos de avaliação que contemplem e revisar o que os cursos de especialização no tema estão ofertando. Mas, o caminho já trilhado é bastante significativo e aponta para um futuro promissor”, conclui Aline Santos, coordenadora da plataforma Diversa. 
www.gazetadopovo.com.br

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Qual a Diferença!....


Inclusão e contratação de PCDs: “os profissionais com deficiência estão em busca de melhores oportunidades de trabalho”

Inclusão e contratação de PCDs: “os profissionais com deficiência estão em busca de melhores oportunidades de trabalho”

             Andrea Schwarz e Jaques Haber, da i.Social, concederam uma entrevista para a Jovem Pan dialogando sobre a pesquisa “Expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho 2017” que traz um expressivo panorama da inclusão e contratação de pessoas com deficiência nas empresas. A pesquisa foi realizada recentemente em parceria com a Catho, a ABRH Brasil e a ABRH-SP.
Ouça:
Pessoas com deficiência: expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho 2017
A pesquisa deste ano (que foi dividida em três públicos diferentes: profissionais com deficiência, profissionais de RH e alta liderança das empresas) apresenta dados concretos que nos ajudam a mapear os principais avanços e desafios acerca do tema “inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”.
A Lei de Cotas, que está sempre presente quando o assunto é inclusão, é um grande marco para a vida profissional das pessoas com deficiência. Sem ela, dificilmente as empresas contratariam PCDs para seus respectivos quadros de colaboradores.
Entretanto, a obrigatoriedade da lei acabou por prejudicar a qualidade no processo de inclusão, especialmente porque, na tentativa de atender a cota, as empresas direcionam vagas de baixa atração para esses profissionais ou, então, buscam por candidatos com deficiências leves para que os custos com a integração desses funcionários sejam os mais baixos possíveis.
Realizada entre os meses de setembro e outubro de 2017, a pesquisa “Expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho 2017” possibilitou que ouvíssemos a opinião das empresas (que se queixam da falta de informações sobre o assunto), mas também dar espaço para conhecer a realidade enfrentada pelos candidatos com deficiência em busca de uma oportunidade de emprego.
O próximo passo, portanto, é fazer uso dessas informações para aprimorar os processos de inclusão já existentes e/ou desenvolver novas ações – seja em nossa forma de trabalho na i.Social (desenvolvendo programas adequados à cultura de cada empresa) ou através de orientações para organizações e candidatos que desejam ter mais informações sobre como construir um mercado de trabalho com cada vez mais oportunidades.
Se você é profissional de RH, gestor ou dono de empresa e deseja contratar profissionais com deficiência, conheça nossas soluções em inclusão social. Acesse nosso site e agende um atendimento com a nossa equipe: i.Social – Abra Sua Vaga.
Entrevista i.Social: inclusão e contratação de pessoas com deficiência
Os profissionais com deficiência estão buscando empregos melhores, como as empresas podem acompanhar esse desejo?

Na entrevista para a Jovem Pan, Andrea e Jaques comentam sobre alguns pontos abordados na pesquisa deste ano. Apesar da existência de uma disputa maior para as vagas mais altas em uma empresa, encontramos um contraste: os candidatos PCDs se declaram capacitados para preenchê-las, mas os profissionais de RH encontram dificuldades em encontrá-los e/ou enquadrá-los na cota.
Além disso, outro ponto diz respeito às “vagas que uma pessoa com deficiência pode preencher dentro de uma empresa” e às mudanças que precisam ser adotadas nas estruturas físicas e tecnológicas no local de trabalho. Ouça a entrevista na íntegra e deixe seu comentário abaixo!
A i.Social é uma consultoria com foco na inclusão social e econômica de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Acesse nosso site: i.Social – Soluções em Inclusão Social
atendimento@isocial.com.br | (11) 3891-2511