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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Não precisa ficar com medo de falar com pessoas com Deficiência








Não precisa ficar com medo de falar com Pessoa Com Deficiência.
Pois Eles não são nenhum bicho papão kkkk...
Não é mesmo meus amigos????

FGTS PARA AQUISIÇÃO DE ÓRTESES E PRÓSTESES


A SOLIDÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A solidão da pessoa com deficiência
(Patrícia Lorete / Pós - graduada em Saúde Mental)
A estrutura social, desde sempre, segregou as pessoas com deficiência, privando-as do pleno exercício dos seus direitos. A falta de (re)conhecimento da capacidade dessas pessoas produz - E reproduz! - exclusão e faz com que a deficiência seja considerada um problema para a sociedade. A falta de promoção na interação das pessoas com e sem deficiência e de conscientização coletiva nas áreas de urbanização, acessibilidade, saúde, educação, trabalho, esporte e cultura ficam em 2º plano (Ou seria em 3º?). Por isto, o investimento real, significativo, para este público é mínimo e a inclusão não acontece efetivamente.
Inúmeras pessoas com deficiência estão agora em suas casas vivenciando uma profunda sensação de vazio. Esta sensação é fruto de uma situação específica: o isolamento. A solidão por ele causada vem acompanhada de um sentimento penoso de tristeza, carência e desamparo, o que traz à pessoa isolada um gigantesco sofrimento psicológico. Existe a vontade de passear, namorar, estudar, mas os meios para a realização dessas atividades são extremamente difíceis!
Dizem que após o surgimento da internet ninguém mais está de fato isolado. É, não há como negar que as influências tecnológicas, as redes sociais, diminuíram a solidão e criaram certo “contato”. No entanto, ao conversarmos com as pessoas com deficiência, quase todas, senão todas, dirão que gostariam de ter uma vida “mais real”, que sentem falta do toque, do olhar, do cheiro e confessam que em vários momentos se cansam de estar em frente à tela do computador o dia inteiro. Mas, infelizmente, a internet passou a ser a única companhia possível para elas.
E, não devemos desconsiderar um agravante relacionado à rede, a vulnerabilidade emocional. Como o processo de relacionamento se encontra prejudicado por causa do rompimento ou diminuição do contato humano, há a possibilidade de inúmeros problemas. Pois, na ânsia de desfrutar de companhia, muitos aceitam qualquer migalha de afeto e acolhimento. E, assim, abre-se um ótimo espaço para relacionamentos amorosos tóxicos, amizades oportunistas e empregos não condizentes com a qualificação e, muitas vezes, com pagamento inferior ao das pessoas sem deficiência, pelo mesmo trabalho prestado. E o pior acontece quando estes “laços” se rompem! A pessoa com deficiência tende a achar que a culpa é sua e cada vez o isolamento intensifica-se.
Talvez alguém se pergunte: Qual o problema de se isolar e querer a solidão? Eu respondo. Nenhum, afinal, a solidão é uma característica existencial. Mas para ser vista como positiva, precisa ser fruto de escolha, e não de imposição. E é, justamente, pela imposição - da sociedade - que a maioria das pessoas com deficiência vivencia esta condição. Escolher estar só gera prazer! A pessoa tem sua própria companhia e gosta desta “cumplicidade”. Já, estar sozinho, forçadamente isolado, gera frustração, angústia e sensação de abandono. Todo ser humano é um ser gregário e, quando a possibilidade de contato com o outro é negada, há muito sofrimento, e a situação torna-se desumana.
O desenho mostra uma moça cadeirante. Ela usa blusa (tipo vestido), meia 3/4 e botas. Está de cabelo solto e usa um arco rosa. Uma de suas mãos está no rosto e sua expressão é triste. A cadeira é preta e rosa.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Assentos reservados para pessoas com deficiência


Hábitos simples e adoção de tecnologia são soluções para a inclusão de pessoas com deficiência no trabalho


Por Dino
access_time1 dez 2017, 08h12
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O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado no próximo dia 3 de dezembro, foi instaurado pela Organização das Nações Unidas com o intuito de garantir os direitos das pessoas com deficiência e gerar uma reflexão sobre os avanços, retrocessos e necessidades nas diferentes esferas de uma sociedade inclusiva. E, apesar do progresso em vários aspectos, a inclusão no mercado do trabalho ainda é uma área que precisa de melhorias.
De acordo com o estudo recém-lançado pela i.Social, consultoria especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, em parceria com a Catho, ABRH Brasil e ABRH-SP, a Lei de Cotas ainda aparece como o principal motivador para os postulantes com deficiência na hora da contratação.
Ela é indicada como o principal instrumento de inclusão por 79% das pessoas com deficiência, 88% dos profissionais de RH e 74% das lideranças.
Este cenário indica que a contratação de pessoas com deficiência é motivada prioritariamente para cumprimento da legislação. Somente 5% dos profissionais de RH afirmaram que contratam profissionais com deficiência porque acreditam em seus potenciais ou porque valorizam a diversidade.
Para Jaques Haber, sócio da i.Social, esses dados apontam para o principal desafio do processo de inclusão: “A pesquisa demonstra que a questão cultural é a maior barreira para aprimorar o processo de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Ainda falta muito conhecimento sobre o potencial desses profissionais. O foco está voltado apenas para suas limitações.”
Segundo Haber, “o processo de inclusão deveria ser iniciado pelo entendimento e crença de que a diversidade no ambiente de trabalho é enriquecedor para a empresa, gerando resultados concretos e não apenas ajudando na imagem institucional. Além disso, já existem soluções em tecnologia assistiva para diminuir ou eliminar as limitações provenientes das deficiências nos ambientes de trabalho, permitindo que o profissional seja contratado por suas qualificações e não por sua deficiência”.
Estas tecnologias são itens, equipamentos ou produtos usados para desenvolver as habilidades funcionais das pessoas com deficiência, podendo ser uma bengala ou mesmo um sistema computadorizado.
Elas se tornaram um pré-requisito para que os profissionais executem suas tarefas diárias com mais qualidade, seja no que diz respeito a otimização do tempo, mais rapidez/possibilidade na comunicação ou maior acesso as informações por meio da internet. As tecnologias trazem mais autonomia ao usuário e ajudam a diminuir possíveis atritos neste cenário.
Andrea Schwarz, presidente da i.Social e consultora em inclusão socioeconômica de pessoas com deficiência, complementa: “Eu, como cadeirante, fico em desvantagem em relação a outros profissionais quando o ambiente não conta com rampas ou banheiros acessíveis. Um profissional cego não consegue trabalhar se a empresa não oferecer um software de leitor de tela e um surdo não poderá desempenhar corretamente seu trabalho se ele não tiver ferramentas para facilitar sua comunicação, que podem variar de um chat na intranet até um serviço online de intérprete de libras. Ao deixar de oferecer as tecnologias assistivas necessárias para o profissional com deficiência, a empresa o coloca em desvantagem e potencializa as limitações. Seria o mesmo que não fornecer um computador ou determinados softwares para todos os demais funcionários da equipe.”
O estudo também demonstra uma incongruência: enquanto na visão dos profissionais de RH e suas lideranças a acessibilidade, o ambiente de trabalho sensibilizado e um programa de inclusão estruturado são os fatores de maior atratividade para o trabalhador com deficiência, esses mesmos candidatos dizem que as principais atratividades para a vaga são outras: salário (20%), plano de carreira (18%) e o pacote de benefícios (15%).
Andrea afirma que esta diferença entre as perspectivas evidencia a necessidade de uma comunicação mais integrada para a melhoria dos processos: “Para mudar o cenário da empregabilidade das pessoas com deficiência, é preciso uma mudança na mentalidade das empresas. A adoção de hábitos simples, como conversar com os funcionários com deficiência, bem como com os candidatos, é essencial para alinhar essas expectativas e construir um ambiente de trabalho inclusivo que valoriza a diversidade e oferece igualdade de oportunidades para todos”.
Segundo ainda a consultora em inclusão, a pesquisa conduzida pela i.Social dá voz às pessoas com deficiência: “Enquanto os principais impactados não forem ouvidos, não teremos melhorias significativas no processo de inclusão”.

Descrição: http://api.dino.com.br/v2/news/tr/155222


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

NÃO IMPORTA SUA DEFICIÊNCIA, VOCÊ CONTINUARÁ SENDO HUMANO!



Peço licença para a Paula, para escrever esse post. Queria constar também que não é propaganda de nenhuma marca, foi apenas idéia minha!
Então, vejo aqui no grupo pessoas que tem outras deficiências, como eu, além da surdez. Certo dia na clínica de reabilitação física vi uma garotinha que aparentava ter uns 3 anos (ou menos). Essa garotinha tinha uma das pernas amputadas, ou nasceu já com essa deficiência, e se locomovia com ajuda de um andador... não era daqueles que, geralmente, vemos os bebês usando quando está aprendendo a andar, era daqueles que é com apoio das mãos dos dois lados e movia pra frente, ainda tinha umas rodinhas nos pés da frente.
Estava observando essa garota com sua deficiência CORRENDO, isso mesmo, correndo com a ajuda do seu andador. Não importava sua deficiência, ela não perdia a essência de criança de se divertir e correr pela clínica, do seu jeito. Eu tentei não ficar olhando muito, pois as pessoas têm essa besteira de pensar que se tem uma pessoa de olho no que é diferente, logo pensam que é por preconceito. Mas na verdade, eu estava completamente admirada que ela não deixava de ser HUMANA por conta da deficiência dela.
Fui por um problema de desequilíbrio, e talvez, temporariamente, precisarei usar uma bengala em público. Ainda sem saber dessa possibilidade, essa garotinha já me deixou a certeza de que NÃO IMPORTA SUA DEFICIÊNCIA, VOCÊ CONTINUARÁ SENDO HUMANO. Não deixe de fazer nada por causa da sua deficiência auditiva, motora, visual ou seja qual for. Faça, do seu jeito, mesmo que não seja do jeito “certo”, mesmo que demore mais tempo, ou seja mais difícil. Não ouse pensar, de forma alguma, que você não é capaz.

“Haa, Nathi...mas ela é uma criança.” - Pois é, precisamos pensar como as crianças... O olhar e atitude de piedade de alguns adultos atrapalham nossa evolução. Mas lembre-se, a forma como as pessoas vão te tratar é como você se ver. Desculpa a palavra chula... Dane-se, quem só vem pra te regredir, e é inevitável não existir pessoas assim. Precisa saber pra qual lado você vai dá importância...

 Por:Nathiely Pereira
In:Blog :Crônica da Surdez
Paula Pfeifer