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domingo, 28 de junho de 2020

Conceitos e significados na sigla LGBTI


Conceitos e significados na sigla LGBTI
30/05/2018
Às vésperas da 22ª Parada do Orgulho LBGT, o jornalista Alvaro Leme traz ao seu canal no YouTube uma entrevista esclarecedora com o pesquisador, mestre e doutorando Ricardo Sales. O bate-papo desmistificou de forma simples os conceitos e significados do vocabulário aceito ou não pela comunidade e decifraram uma das dúvidas mais comuns sobre ao tema, que é o porque a sigla do movimento, atualmente LGBTQI, sofrer tantas mudanças e não parar de crescer.
Atualmente a sigla LGBTQIA é a forma utilizada oficialmente pelo programa USP Diversidade, que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queers, Intersexuais e Assexuais. Sales explica que o tamanho da sigla reflete a necessidade de identificação. “O movimento social é complexo e este é o momento em que as pessoas estão querendo afirmar sua identidade, então é natural que essa sigla cresça”. Contudo, o pesquisador entende a dificuldade das pessoas utilizarem uma sigla tão grande, explica que ele usa LGBT+.
Por exemplo, Sales explica porque a letra “L” (lésbicas), foi trazida para a frente da sigla que, quando o movimento começou a ser oficializado, era grafada como GLS – a primeira de todas – e depois GLBT. “No início dos anos 2000, foi compreendido que a letra “L” deveria vir para a frente já que as lésbicas sofrem um preconceito duplo, a questão da orientação sexual e também com o machismo. Elas são fetichizadas, elas ouvem coisas horrorosas nas ruas quando estão com suas companheiras, recebem ofensas e agressões nas redes sociais. Então a sigla foi alterada justamente para pensarmos na situação mais complexa das mulheres homossexuais”.
A entrada do “Q”, que se refere à palvra de origem inglesa “queer”, também é outro ponto de dúvidas e foi questionada pelo jornalista. “Mais do que ser homossexual, “queer” representava uma ofensa pesada, como “bicha” ou coisas mais ofensivas. Nos anos 80, um grupo de estudiosos e ativistas criou a chamada “teoria queer” que problematiza a questão da heteronormatividade”, explica o pesquisador ao falar sobre as regras que regem o mundo heterossexual e acabam sendo impostas aos homossexuais para que sejam tolerados pela sociedade.
A conversa continua esclarecendo e dismistificando a sigla, por exemplo, alertando que a palavra “hermafrodita” não é mais utilizada, as pessoas nessa condição são os intersexuais, e as diferenças entre as diferentes orientações que estão abaixo da condição de transgêneros, como as definições de travestis e transexuais que sempre são trazidas aos debates sobre o tema.
Identificação de gênero e a língua portuguesa
Recentemente, muitas pessoas têm adotado o “x” em substituição às vogais que identificam o gênero, não apenas para estimular a igualdade entre homens e mulheres, mas também para incluir as pessoas que se consideram não-binárias, ou seja, que não se identificam totalmente como homens ou mulheres. No entanto, é feita a advertência que essa forma de grafia tem prejudicado os deficientes visuais já que o os programas e dispositivos de leitura utilizados por eles não conseguem idenficar e reproduzir essas palavras. “Resolvemos isso utilizando as próprias ferramentas que a língua nos dá, como ‘todas as pessoas’”, sugere Sales.
Independente da complexidade do tema, o estudioso lembra que existe algo mais importante do que saber palavras e significados. Nas apresentações em que é convidado faz questão de destacar: “vamos passar por um  alfabeto de palavras difíceis que são importantes, mas ninguém precisa decorar nada, a única coisa que a gente precisa decorar é ‘respeito’. Respeito que não demanda compreensão e nem aceitação”
 Fonte:
http://www.maisjr.com.br/conceitos-e-significados-na-sigla-lgbti/

Aprovado




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