Peço licença para a Paula, para escrever esse post. Queria constar também que não é propaganda de nenhuma marca, foi apenas idéia minha!
Então, vejo aqui no grupo pessoas que tem outras deficiências, como eu, além da surdez. Certo dia na clínica de reabilitação física vi uma garotinha que aparentava ter uns 3 anos (ou menos). Essa garotinha tinha uma das pernas amputadas, ou nasceu já com essa deficiência, e se locomovia com ajuda de um andador... não era daqueles que, geralmente, vemos os bebês usando quando está aprendendo a andar, era daqueles que é com apoio das mãos dos dois lados e movia pra frente, ainda tinha umas rodinhas nos pés da frente.
Estava observando essa garota com sua deficiência CORRENDO, isso mesmo, correndo com a ajuda do seu andador. Não importava sua deficiência, ela não perdia a essência de criança de se divertir e correr pela clínica, do seu jeito. Eu tentei não ficar olhando muito, pois as pessoas têm essa besteira de pensar que se tem uma pessoa de olho no que é diferente, logo pensam que é por preconceito. Mas na verdade, eu estava completamente admirada que ela não deixava de ser HUMANA por conta da deficiência dela.
Fui por um problema de desequilíbrio, e talvez, temporariamente, precisarei usar uma bengala em público. Ainda sem saber dessa possibilidade, essa garotinha já me deixou a certeza de que NÃO IMPORTA SUA DEFICIÊNCIA, VOCÊ CONTINUARÁ SENDO HUMANO. Não deixe de fazer nada por causa da sua deficiência auditiva, motora, visual ou seja qual for. Faça, do seu jeito, mesmo que não seja do jeito “certo”, mesmo que demore mais tempo, ou seja mais difícil. Não ouse pensar, de forma alguma, que você não é capaz.
“Haa, Nathi...mas ela é uma criança.” - Pois é, precisamos pensar como as crianças... O olhar e atitude de piedade de alguns adultos atrapalham nossa evolução. Mas lembre-se, a forma como as pessoas vão te tratar é como você se ver. Desculpa a palavra chula... Dane-se, quem só vem pra te regredir, e é inevitável não existir pessoas assim. Precisa saber pra qual lado você vai dá importância...
Por:Nathiely Pereira
In:Blog :Crônica da Surdez
Paula Pfeifer
Meu Nome é Elizeu carvalho: Não existe deficiência, existe diferença.
ResponderExcluirA deficiência mora no olhar do preconceito,
Na ausência de caráter,
Na hipocrisia.